Na manhã de hoje (31), às 10hs, na sede do sindicato, reuniram-se, Diretoria do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Bequimão (SISMUBEQ) e funcionários públicos municipais que possuem empréstimo consignado para aguardarem o posicionamento do Banco do Brasil sobre o cancelamento do contrato de consignação com a Prefeitura de Bequimão.

Tendo em vista o objetivo de esclarecer aos associados e demais servidores a cerca das medidas adotadas após a REUNIÃO acontecida no dia 21/01/20, onde discutiu-se sobre alternativas para a grave conjuntura que envolve a gestão de empréstimos consignados dos servidores municipais – esclarece que conseguiu marcar neste mesmo dia, reunião com representantes da administração municipal e do Banco do Brasil.
A pauta deste encontro, que ocorreu na data de 22/01/20, seria ‘promover tratativas’ com vista a regularização da inadimplência percebida nos contratos de empréstimos consignados celebrados pelos servidores municipais junto ao Banco do Brasil S/A, tendo como interveniente o ente municipal considerando que os referidos atrasos das prestações compreenderia o período de janeiro a novembro do exercício fiscal de 2019, provocando, entre outras coisas, o desconto destas prestações em contas bancárias – de uma única vez – o cancelamento de cartões e cheque especial, além de diversos outros problemas.

Vale salientar, neste sentido, que estiveram presente a referida reunião de 22/01/20 que, ocorreu na sede do sindicato, representando o Banco do Brasil S/A, o senhor JOSIAS MOTA DE CARVALHO – gerente da Agência de Pinheiro – e, representando a prefeitura municipal, o Secretário Municipal de Administração, senhor JOSÉ ORLANDO MARTINS FERREIRA.
Importa, assim incialmente, registrar que a reunião ocorreu em face do grave quadro de insegurança gerado pelo encerramento do convênio existente entre a prefeitura de Bequimão e o Banco do Brasil.

Para tanto, informamos que, nesta reunião, superado o impasse inicial entre o representante da administração municipal e o representante do Banco do Brasil S/A – quanto à responsabilidade pela suspensão dos pagamentos dos empréstimos tomados pelos servidores – buscou-se criar um ‘ambiente de diálogo’ que possibilitasse a efetiva solução do problema, não significando com isso que o SISMUBEQ tenha abandonado a adoção das medidas judiciais que se fizerem necessárias para preservar o direito dos servidores, bem como para que se possa apurar e responsabilizar exemplarmente aqueles que ocasionaram todos os problemas então advindos.
Destacamos, portanto, o esforço da Diretoria do SISMUBEQ em tentar uma solução imediata de acesso de novas margens consignáveis; frear o bloqueio de contas e serviços pelo cancelamento dos contratos; e paralisar imediatamente os descontos em conta dos servidores de parcelas que comprometam margem superior a 30% do salário dos servidores.
Vale pois salientar que naquela oportunidade, foi realizado com o gerente do Banco do Brasil, diversas comparações de taxas de juros e alargamento do prazo – entre as três únicas opções que o banco tinha trazido à mesa de negociação -, de modo a permitir a liberação de novos empréstimos; promover a (re)negociação dos empréstimos já pactuados; bem como solucionar a situação daqueles – cerca de 57 pessoas – que já haviam procedido a assinatura de outras formas de empréstimo bancário mas, com taxa de juros bastante desfavoráveis.
Assim, cumpre esclarecer que foi ofertado pelo representante do Banco do Brasil a possibilidade de um ‘novo sistema de empréstimo’ que poderá ser adotado por todos os servidores interessados – aos moldes do empréstimo consignado – tendo em vista que proporcionará a manutenção de taxa de juros mais baixas – que as atuais ofertadas pela instituição bancária -, proporcionando ainda a imediata liberação dos valores creditados em conta, sem os descontos que hoje ocorrem e cessando os bloqueios aos demais serviços e produtos que os servidores tinham contratado com o banco.